Ingredientes
1 Papagaio
1 lasca de Manteiga
2 dentes de Alho
3 dl de Vinho Alentejano
Sal q.b.
Compre um ovo de papagaio em fase final da gestação e sente-se em cima dele até estarem criadas as condições térmicas necessárias para que a cria se solte da casca.
Nas duas semanas seguintes, alimente a mesma com duas gotas de leite, e a partir de aí dê-lhes uma bolacha de aveia por dia.
Quando a ave atingir os três meses de vida, comece a ensinar-lhe francês. Primeiro o verbo Être, depois o Avoir, como mandam as regras.
Vá aumentando gradualmente os conteúdos formativos, até o papagaio conseguir dizer pelo menos duas frases num francês irrepreensível. Quando o fizer, corte-lhe a cabeça, depene-o e congele-o.
Chegou a altura de tratar do vinho.
Dirija-se a Montemor-o-Novo, compre um excerto de videira e volte para casa. Não sem antes comprar um vaso, terra alentejana e bosta de cavalo, claro está.
Cubra 1/3 do vaso com terra, outro com a bosta de cavalo, e o restante com outra camada de terra. Espete o excerto no centro do vaso e reze para que rebente. Se ao fim de um ano não tiver na sua varanda um cacho com pelo menos 7 uvas, parabéns. Ainda bem que não seguiu a carreira de agricultor.
Se o tiver, colha-o, retire as uvas e coloque-as no bidé. Lave o pé esquerdo com sabão azul, e pise as uvas com o pé direito, como se não houvesse amanhã. Retire as cascas e os carocinhos, vertendo o líquido resultante para um pote de aço inoxidável. Conserve em lugar fresco e seco durante 4 meses.
Findo esse tempo, descongele o papagaio, corte-o às tiras com uma moto-serra e frite-as com uma lasca de manteiga e muito alho (ver na receita do mês passado com ordenhar uma vaca para conseguir boa manteiga e na edição de Outubro de 2005 a arte de cultivar alho em cativeiro).
Quando a chicha estiver loirinha dos dois lados, junte-lhe metade do vinho que produziu e beba de penalty a outra metade.
Sirva bem quente com línguas de gato (siamês, de preferência) e reze para que ainda tenha amigos para convidar para este magnifico repasto.
Nas duas semanas seguintes, alimente a mesma com duas gotas de leite, e a partir de aí dê-lhes uma bolacha de aveia por dia.
Quando a ave atingir os três meses de vida, comece a ensinar-lhe francês. Primeiro o verbo Être, depois o Avoir, como mandam as regras.
Vá aumentando gradualmente os conteúdos formativos, até o papagaio conseguir dizer pelo menos duas frases num francês irrepreensível. Quando o fizer, corte-lhe a cabeça, depene-o e congele-o.
Chegou a altura de tratar do vinho.
Dirija-se a Montemor-o-Novo, compre um excerto de videira e volte para casa. Não sem antes comprar um vaso, terra alentejana e bosta de cavalo, claro está.
Cubra 1/3 do vaso com terra, outro com a bosta de cavalo, e o restante com outra camada de terra. Espete o excerto no centro do vaso e reze para que rebente. Se ao fim de um ano não tiver na sua varanda um cacho com pelo menos 7 uvas, parabéns. Ainda bem que não seguiu a carreira de agricultor.
Se o tiver, colha-o, retire as uvas e coloque-as no bidé. Lave o pé esquerdo com sabão azul, e pise as uvas com o pé direito, como se não houvesse amanhã. Retire as cascas e os carocinhos, vertendo o líquido resultante para um pote de aço inoxidável. Conserve em lugar fresco e seco durante 4 meses.
Findo esse tempo, descongele o papagaio, corte-o às tiras com uma moto-serra e frite-as com uma lasca de manteiga e muito alho (ver na receita do mês passado com ordenhar uma vaca para conseguir boa manteiga e na edição de Outubro de 2005 a arte de cultivar alho em cativeiro).
Quando a chicha estiver loirinha dos dois lados, junte-lhe metade do vinho que produziu e beba de penalty a outra metade.
Sirva bem quente com línguas de gato (siamês, de preferência) e reze para que ainda tenha amigos para convidar para este magnifico repasto.
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